segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GEPPAM e LABENGEO NO II CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ENCONTRO NACIONAL DE BIOGEOGRAFIA

Apresentação de trabalho, Ana Paula Costa (LABENGEO)

No período de 12 a 15 de Outubro dois importantes eventos científicos ocorreram na cidade de João de Pessoa-PB, o II CNEA- congresso Nacional de Educação Ambiental e o IV ENBIO- Encontro Nacional de Biogeografia  nessa ocasião foi organizada uma caravana que levou  cerca de 49 estudantes do curso de geografia da UFPA para o evento, entre eles os bolsistas Cássio Santos (LABENGEO), Ana Paula Costa (LABENGEO) e Geise Correa (PIBIC) que tiveram seus  trabalhos aceitos para apresentação e publicação no livro eletrônico “Educação Ambiental: Caminhos para a Conservação da Biodiversidade”, sendo que o livro receberá  ISBN e o selo da editora da UFPB.  
Apresentação do trabalho, Geise Correa (PIBIC)
No eixo temático de Gestão e Planejamento de Áreas Protegidas está o artigo “PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA RESEX MARINHA DE SÃO JOÃO DA PONTA-PA elaborado por Ana Paula Pereira Costa, Wellingtton Augusto Andrade Fernandes (PROEXT, 2010) sob a orientação da Profª Márcia Aparecida da Silva Pimentel, o trabalho foi gerado a partir das experiências vividas durante o andamento do Programa “Educação Ambiental na RESEX marinha de São João da Ponta – PA, Proext/MEC” e buscou também divulgar as metodologias resultantes dessa experiência para o ensino da educação ambiental em unidades de conservação.


Palestras no auditório central da UFPB.
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TEXTO/IMAGEM: Ana Paula Costa.
EDIÇÃO: Walter Rodrigues.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

GEPPAM E LABENGEO: 8 dias entre rios e florestas (Expedição no Médio Amazonas)



Inspirando-nos no espírito ousado e aventureiro dos primeiros geógrafos como, por exemplo, Alexandrer von Humboldt e sua memorável expedição científica entre os anos de 1799 a 1804 pela região equinocial do Novo Mundo, iniciamos esta postagem a respeito das descrições dos resultados dessa experiência de campo realizada pelo projeto “O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia” coordenado pela Profª. Drª. Maria do Perpétuo Socorro Galvão Simões no XV Encontro Internacional IFNOPAP/ V Campus Flutuante 2011.
A presente postagem não se pretende - nesse momento - estritamente científica, e sim, descritiva dos principais acontecimentos ocorridos nessa pioneira participação de alunos do curso de Geografia e Cartografia da UFPA através do Grupo de Estudos Paisagem e Planejamento Ambiental – GEPPAM e do Laboratório de Ensino de Geografia – LABENGEO, neste grande evento que abarca diversos cursos da Universidade Federal do Pará – UFPA, somando forças na busca e na consolidação da interdisciplinaridade no meio acadêmico assim como na valorização do trabalho de campo.


SAÍDA DE BELÉM (13/10/11)


No dia 13 de outubro de 2011, uma equipe composta por Amanda Gonçalves, Walter Rodrigues, Wellingtton Fernandes e coordenada pela professora Carmena França da Faculdade de Geografia da UFPA embarcou no N/C Rondônia rumo ao médio Amazonas, mas precisamente a Monte Alegre, Santarém, Óbidos, Alenquer e Oriximiná, no XV Encontro Internacional IFNOPAP/ V Campus Flutuante. Com um grande número de atividades que ocuparam 5 dias de profícua difusão de informações, com foco particular em “Cultura e Biodiversidade, com o título “Revisitando Cultura e Biodiversidade: entre o Rio e a Floresta”, pretende-se reunir representantes da comunidade científica sintonizada com esses temas, tanto com vistas à reflexão de caráter científico e conceitual, quanto de questões mais empíricas de interesse das comunidades, sem desmerecimento à informação e à discussão acerca dos processos biofísicos e biogeoquímicos de ecossistemas do Médio Amazonas; biologia de recursos da biodiversidade e interações entre o homem e o ambiente.
Às 9 horas houve a abertura oficial com vice-reitor da UFPA, reitores da UEPA e UFOPA.  Depois houve a conferência de abertura: O histórico das expedições IFNOPAP e o Programa Universidades Flutuantes com a professora Maria do Socorro Simões, procedidas de palestras e mesa-redonda.

RECEBIDOS COM FOGOS E MÚSICA AO VIVO EM MONTE ALEGRE (15/10/11)


A chegada em Monte Alegre deu-se por volta das 6h do dia 15/10, após quase dois dias navegando por uma complexa e deslumbrante rede fluvial de baías, deltas e furos, incluindo o próprio gigante Amazonas, que passa em frente à cidade. O desembarque do Catamarã Rondônia aconteceu em frente ao terminal hidroviário, com direito a fogos de artifício e música regional ao vivo tocada por um grupo local.
O objetivo de uma parte do grupo era chegar até a Serra do Ererê, para onde seguimos de ônibus. A serra localiza-se no Parque Estadual da Serra do Ererê, o qual é cercado pela APA Paituna. A palavra Ererê corresponde a uma saudação indígena, um adeus. A palavra Paituna tem o seguinte significado: PAI (água), TUNA (escuro); este nome, portanto, retrata um lago de água escura existente na localidade.




Aproximar-se destes espaços montanhosos requer passar por um caminho de aproximadamente 40 quilômetros adentrando a área rural, a qual corresponde a 60% do município de Monte Alegre. No caminho, observando a paisagem e com as informações dadas pelo guia, descobrem-se algumas especificidades geológicas da área, como a presença de fendas de água sulfurosa, um solo rico em calcário e ferro, além de uma mina de urânio já pesquisada no local, mas com pouca capacidade radioativa. A vegetação mostra-se com algumas áreas de campos, com árvores secas, e capoeiras; a mata fechada dista da margem das estradas. Observaram-se também áreas com solo preto decorrente da queimada feita pelos moradores como parte do processo de plantio. A temperatura deveria estar entre 35° a 38°C, até a volta do percurso, aproximadamente às 12:30 horas.
A Vila do Ererê é uma pequena localidade próxima ao Parque Estadual. A população é predominantemente agrícola e pesca em menor escala. Na Serra do Ererê, alcançamos uma parte de sua altura, aproximadamente 220 m de subida bastante íngreme com solo pedregoso.



Ainda observou-se figuras rupestres pintadas nos paredões de rochas por antigos povos que habitaram o continente americano a milhões de anos atrás. 
 

Próximo a Serra, uns 10 minutos, existe uma caverna chamada Itatupaoca, que significa “casa de deus de pedra”. Havia ali uma tradição de o padre rezar a missa de natal nesta caverna, mas com afluxo de muitos fiéis, a caverna passou a receber muito lixo; além disso, muitos acreditavam que a caverna era sagrada e levavam um pedaço dela. Estes fatos fizeram com que a tradição religiosa fosse extinta.
No município de Monte Alegre, em sua parte rural, localiza-se a primeira colônia agrícola nacional, implantada na década de 1950, no governo de Getúlio Vargas.
Deixamos a cidade de Monte Alegre por volta das 20:00 horas sob um céu limpo de ventos calmos e mornos, enquanto mais uma palestra era iniciada no auditório do Catamarã Rondônia. Nosso destino agora seria Santarém.


APORTANDO EM SANTARÉM (16/10/11)


Santarém - PA

A primeira paisagem que observamos ao acordarmos na manhã do dia 16 de outubro de 2011 foi a extensa orla da cidade de Santarém. A manhã estava nublada como ainda não havia estado desde nossa saída de Belém. Logo em seguida a rádio Muiraquitã (rádio interna do evento dentro do navio) nos alertou para descermos para o café da manhã, já que às 8:00 horas deveríamos estar nos dirigindo para uma palestrar com o reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA seguido de mesa redonda.
Por volta das 14:00 horas a professora Carmena França sugeriu a coordenação do evento um passeio sobre o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas convocando pela rádio Muiraquitã os participantes do evento que se dirigiram para o andar superior da embarcação. O catamarã Rondônia navegou sob o confronto das águas barrentas e pesadas dos rios Amazonas e das águas claras e leves do rio Tapajós. A professora Carmena explicava o processo para os participantes enquanto os mesmo tiravam fotos.
E assim, o navio prosseguiu tornando cada vez menos visível à luta dos rios e a orla de Santarém no rumo da Ponta do Cururú, onde tomamos banho no rio Tapajós e escutamos e perguntamos para professora Carmena o processo de formação dos morros que vigiavam a praia de areias branquíssimas.


ESCOLA DA FLORESTA EM ALTER DO CHÃO E VISITA À PRAIA DO JUÁ (17/10/11)

Escola da Floresta

Na manhã do dia 17/10/11 partimos em dois grupos para a Vila de Alter do Chão em Santarém para conhecermos a Escola da Floresta. Ali presenciamos, com o acompanhamento de guias, o trabalho desenvolvido pela Escola da Floresta.
Com uma área de 33 hectares de floresta, a Escola da Floresta atende às demais escolas da rede municipal de ensino, oferecendo atividades diversificadas para os alunos que terão contato com casa de farinha, casa de seringueiro, viveiro de peixe, marcenaria, canteiros, mudas de plantas, trilhas na área da escola, além de uma visão privilegiada do Lago da Recordação. A proposta da Escola da Floresta é estimular mudanças de práticas e valores quanto à preservação e conservação do meio ambiente, através de um espaço de troca de experiências e ações de educação ambiental junto à comunidade escolar do município e sociedade civil organizada. Tem a finalidade de promover atividades que suscitem indagações, desafios e informações para uma nova consciência e postura, assim como uma visão ampla e participativa do lugar onde vivemos.
A Escola da Floresta é um projeto da Prefeitura de Santarém desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SEMED).
Depois fizemos uma rápida parada na famosa praia de Alter do Chão, onde podemos tirar algumas fotos e molhar os pés. Logo em seguida, seguimos para nossa embarcação.
À tarde, a professora Carmena e os discentes Amanda Gonçalves, Walter Rodrigues e Wellingtton Fernandes fizeram um passeio em um barco particular para conhecer a praia do Juá, onde presenciamos uma quantidade enorme de resíduos sólidos e dejetos de animais e humanos, tornando a bela paisagem do local suja e minimizadora de atratividade turística.

Muitos resíduos sólidos na Praia do Juá
ENFRENTANDO A CHUVA FORTE, PRÓXIMO DESTINO: ÓBIDOS (17/10 e 18/10/11)

Na noite do dia 17 de outubro de 2011 vários grupos se formaram para deixar a cidade de Santarém em direção aos municípios de Alenquer, Óbidos e Oriximiná. Saímos do Navio Catamarã Rondônia debaixo de chuva forte às 19 horas e nos acomodamos em um micro-ônibus que distribuiu as equipes de palestrantes e oficineiros nos barcos aportados em frente da cidade. A equipe de discentes da Faculdade de Geografia composta por Amanda Gonçalves, Walter Rodrigues e Wellingtton Fernandes embarcaram no navio “Príncipe de Óbidos” acompanhados por outras equipes que realizariam oficinas, palestras, mesas redondas entre outras atividades no município em questão. O navio saiu em direção ao município de Óbidos às 20 horas tendo sua chegada às 2h35min do dia 18 de outubro. A viagem foi tranquila, embora realizada em uma embarcação da linha Santarém-Óbidos, que transporta semanalmente muitas pessoas e bastantes cargas no porão.
Nesse dia fizemos city tur pelos principais pontos históricos e culturais do município de Óbidos. Nesse passeio tivemos a oportunidade de visitar o Forte Pauxis, que fica defronte com a “garganta do Amazonas”, o Mercado Municipal, o Museu de Óbidos e a Praça Frei Rogério. Pela parte da tarde ocorreu a solenidade de abertura das atividades que ocorreriam no dia seguinte no município, também contou com uma mesa redonda com representantes da UFOPA, da Prefeitura Municipal de Óbidos e da representante do Evento XV IFNOPAP e V CAMPUS FLUTUANTE em Óbidos.

GEPPAM E LABENGEO PROMOVEM A OFICINA “ECO BRINQUEDOS: UMA ALTERNATIVA DE REAPROVEITAMENTO DE GARRAFAS PET” PARA ALUNOS DA REDE PÚBLICA DE ÓBIDOS (19/10/2011)



A oficina “Eco Brinquedos: uma alternativa de reaproveitamento de garrafas PET” ocorreu conforme a programação do evento no dia 19 de outubro de 2011 na Escola Municipal de Ensino Fundamental “São Francisco” no município paraense de Óbidos, tendo início a partir das 14:00 horas, a oficina foi ministrada e organizada pelos bolsistas do GEPPAM Wellingtton Fernandes e Walter Rodrigues ambos da graduação do Curso de Geografia e Cartografia da UFPA e pela mestranda Amanda Gonçalves PPGEO/UFPA.




A oficina foi ofertada para vinte crianças do 6° ano (antiga 5° série), entretanto, devido a ausência de oficineiros e palestrantes responsáveis pelas demais oficinas que aconteceriam na citada escola, ocorreu por parte dos responsáveis pela escola unir os participantes das demais atividades que viriam acontecer junto com as oficinas e palestras que estavam ocorrendo naquele momento como, por exemplo, a oficina “Eco Brinquedos: uma alternativa de reaproveitamento de garrafas PET”. E assim sendo, acabamos por estimar um público de aproximadamente sessenta crianças e jovens de várias faixas etárias além de professores interessados em aprender a confecção de brinquedos a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos. Em virtude do grande público presente a oficina, tivemos que adaptá-la com dinâmicas de grupo, onde a turma foi dividida em seis equipes logo após as explicações sobre educação ambiental e reaproveitamento de matérias sólidos, amostra de vídeos e finalmente a prática.


A oficina teve como objetivo despertar o interesse nos alunos a respeito das questões ambientais, principalmente a assuntos ligados a educação e conscientização ambiental, onde foi sugerido a criação de  brinquedos, reaproveitando garrafas PET (coletadas na Praça Frei Rogério e às proximidades) e tendo consciência da contribuição que se faz ao meio ambiente retirando garrafas das ruas, rios, praças, praias e transformando-as em diversos brinquedos como puxa-puxa, porta trecos, lixeirinha, tampa no copinho, carrinhos, entre outras muitas possibilidades de criação a partir do reaproveitamento.



OFICINAS EM SANTARÉM SEM PÚBLICO (18/10 a 19/10/11)


Enquanto nos demais municípios como Óbidos faltou profissionais para atender a grande demanda de participantes, em Santarém, se deu o contrário. Desse modo, as oficinas "Elaboração de projetos didáticos interdisciplinares" e "Conteúdos de Geografia Física no ENEM" a serem realizadas pela professora Carmena França neste município, não contou com o público esperado, sendo obrigado a organização do evento a cancelar diversas oficinas destinadas aos professores e alunos de Santarém.

DEIXANDO ÓBIDOS E SANTARÉM (19/10 a 20/10/11)



Após a oficina em Óbidos atravessamos de lancha para Santarém num intervalo de duas a três horas. Encontramos com a professora Carmena no navio e arrumamos nossas malas seguindo direto para o aeroporto de Santarém para voarmos em direção a Belém às 2:40 horas da madrugada. E assim foi feito. Chegamos em Belém às 4:00 horas da manhã. A equipe se desfez. Cada um para suas casas com suas malas. Wellingtton Fernandes e eu (Walter Rodrigues) ainda enfrentaríamos às 6:30 horas daquele mesmo dia mais uma longa viagem promovida pelo GEPPAM para Floresta Nacional de Carajás.


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Texto e imagens: Walter Rodrigues, Wellingtton Fernandes e Amanda Gonçalves.




Fonte complementar consultada

Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Revista de Geoprocessamento - FOSSGIS - n°3 Setembro de 2011


Já esta disponível a 3° edição da Revista FOSSGIS Brasil
Click na Revista para Baixar
Acaba de sair mais uma edição da Revista FOSSGIS Brasil, nessa edição você encontrará informações a respeito das Geotecnologias livres no Brasil e seus desafio de implantação nas instituições públicas, nesta edição também consta um breve relato de experiências do uso das Geotecnologias livres em Portugal.
Consta nessa edição a entrevista com Edmar Moretti, criador de um software livre brasileiro pelo Ministério do Meio  Ambiente, o software i3Geo, onde relata experiencias sobre as fantásticas ferramentas.

Você ainda poderá saber um pouco mais sobre o ILWIS, um Desktop GIS que já foi proprietário e hoje é opensource; além do GISVM, uma máquina virtual GIS.
Não deixe de ler também os artigos sobre os projetos GeoMajas e MapServer, a matéria sobre como utilizar o padrão WPS com o  OpenLayers e a nova seção, com o tema “Quebrando Tabus: Software livre também faz”.

Confira também nessa edição a Conferência Cartográfica Internacional 2011.

Click na imagem para baixar outras edições

Para fazer o download dessa edição e de outras, basta acessar o seguinte link:

Texto: Equipe FOSSGIS Brasil
Texto Adaptado por: Wellingtton Fernandes

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Geografia UFPA no Encontro Internacional IFNOPAP/ Campus Flutuante 2011


Entre os dias 13 e 22 de outubro de 2011 nos municípios de Belém, Santarém, Óbidos, Alenquer, Oriximiná e Monte Alegre ocorrerá o Encontro Internacional IFNOPAP/ Campus Flutuante 2011. Para este evento de grande importância, considerado uma das mais importantes ações Educacionais, Culturais e Ambientais do Estado do Pará, estará sendo deslocada uma equipe de professores e alunos da Faculdade de Geografia e Cartografia da UFPA, que abordarão em suas oficinas questões referentes a didática interdisciplinar, conteúdos de geografia física para o ENEM, alfabetização cartográfica e educação ambiental. A programação da Geografia dentro Programa Campus Flutuante 2011 será realizada pelo Laboratório de Ensino da Geografia e Material Didático – LABENGEO com o apoio e participação do Grupo de Estudos Paisagem e Planejamento Ambiental – GEPPAM. E ainda, estarão sendo divulgados, em espaço e data dentro da programação do evento, banners e folderes referentes aos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos professores da Faculdade de Geografia.


  • Veja as propostas de atividades da Faculdade Geografia para o IFNOPAP 2011 a seguir:


CALENDÁRIO DE ATIVIDADES


FACULDADE DE GEOGRAFIA, LABENGEO - Laboratório de Ensino da Geografia e GEPPAM - Grupo de Estudos Paisagem e Planejamento Ambiental 


EM SANTARÉM:


OFICINA 1: ELABORAÇÃO DE PROJETOS DIDÁTICOS INTERDISCIPLINARES

Ministrante: Prof.ª Carmena Ferreira de França (Faculdade de Geografia e Cartografia/  LABENGEO e GEPPAM).

Público: Professores de várias disciplinas que trabalham com ensino fundamental e médio.
Vagas: 25
Dia: 17/10 (manhã e tarde)
Horários: 08 às 10 horas e 15 às 17 horas

Resumo: O Projeto Didático Interdisciplinar consiste no planejamento dos conteúdos e atividades de disciplinas afins para tratar de um tema ou problema, dentro de um período de tempo, em sala de aula, laboratório, etc., com o objetivo de associar procedimentos didáticos e ações sociais. Elaboração da estrutura do projeto, escolha de temas interdisciplinares, definição de estratégias de ensino e cronograma.

OFICINA 2: CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA FÍSICA DO ENEM

Ministrantes: Prof.ª Carmena Ferreira de França, Prof.ª Luziane Mesquita da Luz e Prof. José Edilson Cardoso Rodrigues (Faculdade de Geografia e Cartografia/ LABENGEO)

Público: Professores de geografia que trabalham com ensino médio
Vagas: 25
Dia:19/10 (manhã e tarde)
Horários: 08 às 10 horas e 15 às 17 horas

Resumo: Domínios morfoclimáticos: princípios básicos, sistemas geomorfogenéticos, domínio das terras baixas florestadas equatoriais da Amazônia, paisagens associadas e dinâmicas quaternária. O relevo brasileiro: gênese, divisão e classificação. Características climáticas do Brasil e da Amazônia.

OFICINA 3: “ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA”

Ministrante: Prof. Walter Silva Júnior (Faculdade de Geografia e Cartografia/ LABENGEO, GEPPAM e Núcleo Pedagógico Integrado).

Público: Professores de várias disciplinas que trabalham com educação infantil e ensino fundamental.
Vagas: 25
Dia:19/10 (manhã e tarde)
Horário: 08 às 10 horas e 15 às 17 horas

Resumo: História e princípios da cartografia; avanços técnicos e tecnológicos; orientação e localização; mapas mentais.

EM ÓBIDOS:

OFICINA: “ECO-BRINQUEDOS/AQUILO DEU NISSO: UMA ALTERNATIVA DE REAPROVEITAMENTO DAS GARRAFAS PET”

Ministrantes: Wellington Augusto Andrade Fernandes, Walter Luiz Jardim Rodrigues e Amanda Gonçalves (discentes da Faculdade de Geografia e Cartografia/ LABENGEO e GEPPAM).

Público: Alunos do Ensino Fundamental II Ciclo
Vagas: 20
Dia: 19/10 (tarde)
Horário: 14 às 15 horas.

Resumo: Para contribuir com a formação de uma consciência ambiental crítica entre os alunos do ensino fundamental, a oficina busca: evitar que materiais que podem ser reaproveitados se misturem ao lixo comum, incentivar a produção de brinquedos com material reciclável (garrafa PET) e estimular os alunos a se reconhecerem como responsáveis pela construção e manutenção do ambiente (lar, rua, escola, comunidade). 

XV ENCONTRO INTERNACIONAL IFNOPAP 


O Programa Campus Flutuante, da Universidade Federal do Pará, apresenta a proposta da 15ª edição de um evento que já é considerado uma das mais importantes ações Educacionais, Culturais e Ambientais do Estado do Pará, o Encontro Internacional IFNOPAP/ Campus Flutuante 2011, tanto no que tange a participação sistemática de estudantes, professores, pesquisadores, profissionais dos mais diversos setores da sociedade como no que incide sobre a formação científica, ética e extensionista dos estudantes das diversas áreas do conhecimento da UFPA, já que consegue agregar a proposta acadêmica com a dinâmica intensa e complexa do mercado, na tentativa de minimizar problemas sociais e ambientais nos municípios aos quais visita.

O evento, previsto para o período de 13 a 22 de outubro de 2011, nos municípios de Belém, Santarém, Óbidos, Alenquer, Oriximiná e Monte Alegre, pretende reunir estudantes, pesquisadores do Brasil e do exterior, comunicadores, ambientalistas, empresários e a sociedade em geral para debater assuntos acerca de problemas atuais, tais como desmatamento e queimadas; o efeito das mudanças climáticas sobre os ecossistemas e a biodiversidade. Além disso, identificar manifestações culturais da Amazônia paraense que estejam passando por processo de descaracterização e/ou perdendo espaços significativos de divulgação e de produção, com intuito de apoiá-las e revitalizá-las. 
Com o título “Revisitando Cultura e Biodiversidade: entre o Rio e a Floresta”, pretende-se reunir representantes da comunidade científica sintonizada com esses temas, tanto com vistas à reflexão de caráter científico e conceitual, quanto de questões mais empíricas de interesse das comunidades, sem desmerecimento á informação e à discussão acerca dos processos biofísicos e biogeoquímicos de ecossistemas do Médio Amazonas; biologia de recursos da biodiversidade e interações entre o homem e o ambiente.

SAIBA MAIS SOBRE O IFNOPAP 2011 ACESSANDO:

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Texto: Walter Rodrigues

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Evento reune várias lideranças das RESEXS Marinhas de São João da Ponta, Mãe Grande de Curuçá, Tracuateua, Caeté-Teperaçu, Bragança e Arai-Peroba



A cerimônia de assinatura do Pacto Brasil Sem Miséria e a apresentação do Bolsa Verde ocorreu no Teatro Amazonas, com a presença dos sete governadores da região Norte. No encontro, os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Agrário (MRA) assinaram acordos de cooperação técnica com os estados e municípios da região, em um reforço às políticas de combate à pobreza.
Além das autoridades, 90 famílias de extrativistas e assentados estiveram presentes no evento. Em discurso, o paraense Nelson Martins da Silva representou os trabalhadores. Segundo ele, 1.649 famílias já foram beneficiadas pelo Bolsa Verde na Reserva Extrativista Caeté-Taperaçu, no Pará. “Vi a felicidade nos rostos das famílias, espero que todos continuem lutando pelo bem-estar e pela qualidade de vida”, disse.
Durante a cerimônia, as afiliadas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) na Região Norte assinaram acordo para adquirir alimentos direto de agricultores familiares.


"Para receber benefício trimestral, a família terá de realizar ações de conservação ambiental. Proposta, que também prevê incentivo a produtores rurais, faz parte do plano Brasil sem Miséria."


A Medida Provisória procura conservar ecossistemas, promover a cidadania, melhorar as condições de vida e elevar a renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural. Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a execução do Programa de Apoio à Conservação Ambiental. Pela MP, a transferência de recursos financeiros do Programa de Apoio à Conservação Ambiental será feita por repasses trimestrais de R$ 300 por até dois anos, podendo ser renovado. A medida também autoriza a União a transferir diretamente ao responsável pela família beneficiária do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais recursos financeiros de R$ 2,4 mil por família, em no mínimo três parcelas e num máximo de dois anos.



O evento reuniu várias lideranças das RESEXS Marinhas de São João da Ponta, Mãe Grande de Curuçá, Tracuateua, Caeté-Teperaçu, Bragança e Arai-Peroba. 







Na RESEX de São João da Ponta os cadastros dos usuários serão validados de acordo com os polos.  Segundo Vergara Filho, gestor da RESEX, “Pelo menos, 250 a 300 pessoas estão nessa faixa, ou seja, que tem renda per capita acumulada abaixo de 70 reais envolvendo todas as comunidades da reserva”. 
A bolsa será de 300 reais.


ASSISTA A REPORTAGEM DO EVENTO AQUI!






A RESEX DE SÃO JOÃO DA PONTA (PA) E O BOLSA VERDE

um bate-papo com o Gestor da Resex de São João da Ponta (PA)

Acompanhe o bate-papo entre Waldemar Londres Vergara Filho (Gestor da RESEX de João da Ponta) e Walter Rodrigues (blog GEPPAM) sobre o Programa Bolsa Verde, a parceria firmada entre a Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará através do Programa "Educação Ambiental nas Resexs Marinhas de São João da Ponta e Mãe Grande - Curuçá" e a Gestão da Resex Marinha de São João da Ponta entre outros assuntos referentes à atual Gestão da RESEX. 

blog GEPPAM: Conte-nos a respeito do trabalho desenvolvido pelo ICMbio (Gestão de São João da Ponta) na Resex Marinha de São João da Ponta e como se dá essa relação entre as comunidades e a gestão do ICMbio?

VERGARA FILHO:  O processo de criação da RESEX, a reserva é federal, e é um espaço tradicional no território. A demanda é constitucional para o atendimento ou não da unidade de conservação. No modelo que existe ainda, o ICMBio é o gestor oficial pelo Governo Federal e as populações são cogestoras de seu território. É unidade de conservação de uso sustentado, trabalhada pelo regime de gestão e de cogestão. E essa cogestão se exerce através da gestão participativa. Por isso que é formado os conselhos, os polos, as comunidades, os comitês comunitários… os comitês comunitários é a base de tudo, eles são os interlocutores da gestão. Não é cargo! São interlocutores da gestão participativa para fortalecer a base da gestão participativa. A base da gestão participativa é a participação das comunidades. Mas as comunidades se efetivam participando ao longo de um tempo através da interlocução dos comitês comunitários com seus conselheiros ou os conselheiros do conselho deliberativo. Com representatividade.
Ela (RESEX) foi criada em 2002 e só foi conseguido implementar alguma coisa em 2003. E aí eu ajudei, mas eu volto em 2009 pra fortalecer essa implementação com o programa de gestão participativa. O que seria essa gestão participativa? Num primeiro momento eu fiz uma leitura: o estado de gestão que se encontrava a unidade. Primeiro passo, qual foi? Fazer uma convocatória do conselho, certo, que ficou parado, para fazermos a elaboração, discussão e aprovação de um regimento interno do conselho. A primeira atividade foi implementar de fato  o conselho e formar um grupo de trabalho para fazer a revisão do plano de uso. Então foi feito o cadastramento oficial, sobre quem é quem, e discutir o perfil. Por exemplo, a categoria “A” e “B” tem haver com a pesca. A “A” tem haver com a categoria mais efetiva.

blog GEPPAM: Fale-nos um pouco do evento Pacto Norte, que reuniu várias lideranças dos RESEXS Marinhas de São João da Ponta, Mãe Grande de Curuçá, Tracuateua, Caeté-Teperaçu, Bragança e Arai-Peroba realizado em setembro desse ano (2011) em Manaus, que teve como foco principal o Programa de Erradicação da Pobreza Extrema e o Programa Bolsa Verde, na região norte. Como esta o processo de cadastramento dos usuários da RESEX de São João da Ponta?

VERGARA FILHO: No momento foram assinados termos de adesão de 23 pessoas. Por ser uma RESEX menor, conseguimos fazer o recadastramento e validação em Conselho Deliberativo. Eu não estou seguindo o cadastro que o INCRA fez. Estou seguindo o cadastro que o ICMBio fez com as comunidades validado em Conselho. Então ele (cadastro) vai ser validado de acordo com os polos, né. Pelo menos, 250 a 300 pessoas estão nessa faixa, ou seja, que tem renda per capita acumulada abaixo de 70 reais envolvendo todas as comunidades da reserva. Mas estamos começando pelo polo de Porto Grande. Hoje já tem 23 pessoas

blog GEPPAM: Como o senhor analisaria a relação entre a Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará através do Programa "Educação Ambiental nas Resexs Marinhas de São João da Ponta e Mãe Grande - Curuçá" e a Gestão da Resex Marinha de São João da Ponta?

VERGARA FILHO: As atividades que o conselho desenvolveu e seus produtos, formam estabelecimentos de parcerias, umas das parcerias que foi estabelecida e está se consolidando é com a Geografia (Universidade Federal do Pará) e com o IFPA (Instituto Federal do Pará), campus Bragança. (BG)


Fonte consultada:

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trabalho de Campo na Resex Mãe Grande de Curuçá-Pará


No dia 01 de outubro de 2011 foi realizado juntamente com os presidentes da Resex, o senhor Franciney e a senhora Sandra, e alguns professores da rede de ensino do município de Curuçá um diagnostico sócio-ambiental das comunidades selecionadas na reunião anterior. Neste diagnostico pode-se visitar quatro comunidades (Pauxis, Pinheiro, Andirá e Arapiranga), onde se verificou o modo de vida da população local, seus hábitos, costumes, principalmente a sua relação com o meio ambiente. Houve também um levantamento fotográfico, bem como o mapeamento das áreas visitadas. O mesmo diagnostico será realizado na comunidade de Muriá na próxima reunião prevista para o mês de Outubro. 
A partir desse diagnóstico foi colocado pela professora Márcia Pimentel, juntamente com os presidentes da Resex, e os demais presentes, a distribuição em grupos, para o desenvolvimento das atividades do programa. Dando prioridade para o que foi destacado pelos presentes no diagnostico, como a questão da destinação final dos resíduos sólidos, a proteção das nascentes, a recuperação da mata ciliar, bem como práticas de educação ambiental.
Em principio os grupos foram divididos em três: o primeiro para a comunidade de Pauxis, o segundo para as comunidades de Pinheiro, Andirá e Arapiranga, e o terceiro para o Km 58 juntamente com a comunidade de Menbeca. É importante destacar que ainda farão parte dos grupos membros de outros projetos já implantados na Resex, escolhidos pelos presidentes da mesma. 

Notícia relacionada em:
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Texto: Gilmara Silva
Imagem: Gilmara Silva
Revisão: Walter Rodrigues.